O movimento pendular da disciplina de Filosofia no ensino médio

2 de fevereiro de 2016

Carxs,

o Prof. Dr. Antônio José Romera Valverde e o autor deste blog, em artigo na Revista Cognitio, fazem um breviário da disciplina de Filosofia na educação básica ao longo da História do Brasil e refletem sobre questões candentes que atravessam a atividade docente nas instituições e redes de ensino hodiernas.

Eis o link: http://revistas.pucsp.br/index.php/cognitio/article/view/26497

 

Marcuse: sociedade administrada e o bloqueio da emancipação

16 de dezembro de 2015

Link para assistir ao Café Filosófico “Marcuse: sociedade administrada e o bloqueio da emancipação” realizado no CEFS, em Santos, em julho de 2015.

http://www.paradigmas.com.br/index.php/cafe-filosofico/cafe-18-06-2015

A ideologia da “Classe C” como a classe média brasileira

15 de outubro de 2015

Artigo recém-publicado na Intuitio nº 8, revista do Programa de Pós-Graduação de Filosofia da PUC/RS, no qual encurtei alguns dos argumentos expostos no livro A classe C vai ao Paraíso? A estratificação social do Brasil no início do século XXI. Boa leitura! :]
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/intuitio/issue/view/972

http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/intuitio/issue/view/972

A “Classe C” vai ao Paraíso? A estratificação social do Brasil no início do século XXI

5 de agosto de 2015

Caros e caras, eis a publicação do livro com o conteúdo do presente blog; para a aquisição, visitar http://www.nea-edicoes.com ou em http://www.morebooks.de . Boa leitura!

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QUEM LUTA, EDUCA: o porquê da greve de professores na rede pública do Estado de São Paulo

3 de maio de 2015

De março a maio de 2015, houve passeatas de professores em Praia Grande, São Vicente, Santos e em todo o Estado; comandos de greve visitaram, diariamente, escolas da Baixada Santista e ocorreu adesão, como nunca se viu na região – tal como no restante do Estado –, durante as últimas décadas, à greve deflagrada pelo sindicato dos professores do Estado de São Paulo, a APEOESP; fechamento de rodovias por todo o Estado, ocupação da Assembleia Legislativa, vigília/acampamento em frente à sede da Secretaria de Educação do Estado e concentração de mais de 60.000 profissionais, todas as sextas-feiras, na capital, em assembleias e passeatas no MASP, na Avenida Paulista, na Praça da República e no Palácio dos Bandeirantes.

Por que os professores entraram em greve em 13 de março de 2015? Por que receberam o apoio dos estudantes e da sociedade? Por que o governador Geraldo Alckmin temeu e relutou tanto para abrir negociação com o sindicato da categoria e, quando aceitou conversar, ofereceu 0% de reajuste salarial? Eis alguns esclarecimentos.

Imagine que você tivesse estudado o mesmo tempo, sob a mesma exigência, em um mesmo lugar e conquistado o mesmo diploma que seu amigo. Em seguida, que ele foi trabalhar em uma instituição e você entrou no quadro de magistério da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Imagine que a instituição para a qual seu amigo trabalha, respeite todas as leis trabalhistas em vigência, sejam elas as estaduais ou federais; enquanto isso, na rede pública do Estado de São Paulo, de maneira ilegal, houvesse descumprimento à Lei do Piso do Magistério e, por isso, a sua carga horária de trabalho fosse bem maior que a do seu amigo. Imagine que o governador, não contente em descumprir uma lei federal, descumprisse ainda uma estadual e aprovada sob seu próprio governo, em 2006, e desrespeitasse a data-base de reajuste do funcionalismo público estadual [1 de março], postergando-a para 1 de julho.

Além da questão da carga horária, imagine que seu amigo recebesse R$ X ao mês; porém, você, com o mesmo diploma e desempenhando a mesma função [mas trabalhando mais], recebesse X – 75,33%: isso mesmo, imagine que sua defasagem salarial em relação a do seu amigo alcançasse 75,33%, a despeito de sua jornada de trabalho ser maior. E mais: imagine que o governador Geraldo Alckmin, em uma semana, aumentara o próprio salário e o do seu secretariado e, na outra, assinado o decreto 61.132, suspendendo o reajuste salarial em 2015 para servidores do Estado de São Paulo.

Seu amigo, ao final do ano, continuaria em atividade ininterrupta naquela outra instituição; contudo, imagine que você, ao trabalhar para o Governo do Estado de São Paulo, tivesse sido demitido por conta de uma lei – a da duzentena – que afasta os profissionais contratados e subtrai deles o pagamento do primeiro mês do ano: além de existir para que não configurasse seu vínculo empregatício com o governo do Estado de São Paulo, a lei impediria que, após algumas décadas, você se aposentasse. Seu amigo, enquanto isso, já estaria aposentado. E por conta da mesma lei, mais de 21.000 professores tivessem sido demitidos em 2015 e mais de 3000 salas de aula fechadas. Em suplemento ao problema em questão, imagine que seus colegas que já tivessem atingido idade e tempo de serviço suficientes para a aposentaria, esperassem, trabalhando, o direito ao benefício em uma humilhante fila cujo atraso alcançasse dois ou três anos.

Imagine que seu amigo encontrasse um local de trabalho higienizado, climatizado e com instrumentos necessários ao desempenho da função; você, ao contrário, enfrentasse uma multidão de alunos em cada sala de aula – houve casos, na capital do Estado e no interior, de sala de aulas com 90 alunos [!] –, salas de aulas sujas, sem ventilação e que contassem com os mesmos recursos disponibilizados aos professores do século XIX, a saber, giz e lousa [deteriorados]. Imagine que se você precisasse usar o banheiro, professor, obviamente, teria de trazer o papel higiênico de sua casa; se quisesse um café na hora do intervalo, teria de organizar entre seus colegas uma lista para, todo mês, um trazer açúcar, outro café, outro filtro. Se fosse aplicar prova aos seus alunos, teria de, do próprio bolso, fazer cópias da mesma… Imagine que um governo fosse capaz de colocar o Estado em crise hídrica e, logo em seguida, inventasse a crise do papel higiênico nas escolas, sucateasse-as e deixasse-as em péssimo estado de conservação.

Imagine que aquele estado de naturalização de uma série de absurdos, tal como Kafka e Murilo Rubião formularam em suas obras, deixasse de ser literatura e se efetivasse na realidade: imagine que tiranetes cumprissem à risca e com zelo os impropérios oriundos dos seus superiores hierárquicos e preferissem agir dentro da ilegalidade a se solidarizar com os professores.

Basta olhar para a escola estadual alocada no seu bairro, deixe de imaginar.

Por que os professores entraram em greve? Em verdade, a pergunta a ser feita, diante de tal quadro, teria de ser outra. Por que os professores não entrariam em greve se estão sob o jugo de um governo cujo sadismo se assemelha ao da personagem Heathcliff no romance de Emily Brontë, O morro dos ventos uivantes, e parece se regozijar em maltratar a educação no Estado de São Paulo?

 

ANDERSON ALVES ESTEVES

Professor da E.E. Dr. Reynaldo Kuntz Busch, em Praia Grande.

 

As novas formas de controle social: reflexões filosóficas a partir de Herbert Marcuse – 23-05, CEFS, Santos.

23 de abril de 2015

Cefs 2015

8 de março de 2015

II cafe filosofico

A “CLASSE C” VAI AO PARAÍSO? A ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL DO BRASIL AO INÍCIO DO SÉCULO XXI

1 de dezembro de 2014

Palestra de 22 de março de 2014 para a Biblioteca de Arte de São Bernardo do Campo [SP].

 

50 anos de One-dimensional man – UFABC

19 de novembro de 2014

Entre 25 e 27 de novembro de 2014, na UFABC:

“Homenagem aos 50 anos de O HOMEM UNIDIMENSIONAL, de Herbert Marcuse”na UFABC-São Bernardo do Campo.

De 25 a 27 de novembro, das 14:00 às 18:45h

Mesas redondas:

DEMOCRACIA E REVOLUÇÃO – 14-16
Déborah Antunes (UFC)
Isabel Loureiro (UNESP/ UNICAMP).
Coordenação: Alex Luppe (UFABC)

ESTADO E SOCIEDADE UNIDIMENSIONAL – 16:30-18:45
Anderson A. Esteves (PUC)
Silvio Carneiro (USP)
Coordenação: Gustavo Leyva (UFABC)

RACIONALIDADE TECNOLÓGICA – 14-16
Rafael Cordeiro (UFU)
Mirian Madureira (UFABC)
Coordenação: Juliano Niklevicz Teixeira (UERJ)

FILOSOFIA E MOVIMENTOS SOCIAIS – 16:30-18:45
Silvio Rosa (UNIFESP)
Jacira Freitas (UNIFESP)
Coordenação: Flamarion Caldeira Ramos (UFABC)

ARTE, TECNOLOGIA E POLÍTICA – 14-16:30
Imaculada Kangussu (UFOP)
Coordenação: Carlos Eduardo Ferreira Machado (UFABC)
Marilia M. Pisani (UFABC)
Renato Fabbri (IFSC-USP)
Daniel Penalva (IF-UNESP)
Coordenação: Leandro Alves (UFABC)

POLÍTICA E LIBERDADE – 17-18:45
Wolfgang Leo Maar (Filosofia – UFSCar).

APOIO: CCHN-UFABC, GeMarx, GEP-NEXOS, Labmacambira.

UFABC Campus São Bernardo do Campo, Rua Arcturus.

Dias 25 e 27: Sala A005
Dia 26: A002

Entrada gratuita.

 conferencia ufabc 2014

O Coletivo Verde América convida para o seu primeiro Café Filosófico

4 de novembro de 2014

O Coletivo Verde América, em Praia Grande, convida para seu primeiro Café Filosófico.